sábado, dezembro 24, 2005

Feliz Natal!


Boas festas!

domingo, dezembro 18, 2005

Melhor do mundo!


Por 3 vezes.
Pra sempre!

sábado, dezembro 17, 2005

Enquete III

Há alguém aí?

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Por um Natal sem Simone!


Colabore com a campanha lançada pelos meninos do Nadaver.
Pelo bem dos seus, dos meus, dos NOSSOS ouvidos.

Enquete II

E saudade? Mata?

Enquete

Tédio mata?

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Presente

- Não tem nada mais certo que isso.
- Isso o que, amor?
- Nós dois... juntos.



ain. :)

sábado, dezembro 10, 2005

Abra a porta.

quinta-feira, dezembro 08, 2005

A falta que a falta faz...


"E se o desejo é uma desordem
um "mãos ao alto, fique onde está!"
sem alarde me recolho,
escolho me calar..."


(Jay Vaquer)

Ah, então tá!

Cemitério lotado, prefeito proíbe moradores de morrer

O prefeito da cidade de Biritiba-Mirim, a 80 km da cidade de São Paulo, quer proibir seus moradores de morrer. O projeto de lei foi feito pelo Executivo e encaminhado para votação na Câmara Municipal. [Leia tudo aqui!]

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Pra quem não tem mesmo o que fazer!


Cybernetic Artificial Machine Intended for Logical Assassination

Diálogos saudáveis num ambiente de trabalho...

- Ai! Cortei o dedo com papel! (...) Não tem nada mais 'doído' que ser cortado por papel.
- Tá falando isso porque você nunca levou uma bolada no saco.

terça-feira, dezembro 06, 2005

Chama o Pasquale aí!

"a gente conviveu junto na mesma casa..."
(Cemil, hoje, na 'Malíssima')

Escuta aqui, Seu Silvio (de-abreu-num-leu-o-pau-comeu): meu ouvido num é penico não, pô!

domingo, dezembro 04, 2005

Dúvida

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Help!

Sono...
muito sono.

Fome...
muita fome.

Tédio...
muito tédio.

Uma sexta-feira com cara, corpo, jeito e cheiro de segunda-feira.

Alguém me leva pra Terra do Nunca?

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Capricornianos

Um conhecido meu costumava dizer que, para os capricornianos, as coisas são sempre mais difíceis, sempre mais complicadas. E eu nunca tinha prestado atenção até ele fazer esse comentário; ou, pelo menos, nunca culpei meu signo pelos obstáculos que eu enfrento no dia-a-dia. Mas constatei que é a pura verdade.

Capricornianos são perfeccionistas. Talvez seja até mesmo por esse motivo que as coisas sejam complicadas; porque há sempre algo a modificar, a reparar, a adicionar, a subtrair, a reformular. Se a Lei de Murphy existe, de fato, tenho absoluta certeza de que os capricornianos sofrem dela as incidências mais profundas.

Experiência própria.

As roupas que eu mais gosto são sempre as mais inacessíveis (financeiramente falando) - mas é o preço do bom gosto. Os sapatos que eu mais gosto nunca estão disponíveis na minha numeração. Se há uma maneira simples de realizar uma tarefa, a vida se encarrega de encher meus caminhos de desvios e eu sempre acabo tendo que fazer a tal tarefa do jeito mais complicado.

Se eu me apaixono - o que raramente acontece -, ou o dito cujo tem namorada, ou mora longe. Ou então, na mais comum das hipóteses, ele nem me considera (isso quando ele me nota). Sem contar nas belezuras que eu atraio! Quanto menos quero ser notada, mais sou perseguida. Nunca tive um namoro que durasse mais que três meses.

Na faculdade (quando eu estudava) as coisas também eram difíceis. Entre 25 mil alunos, se acontecesse algum problema relativo à mensalidade, à impressão dos carnês, ao diário de notas e faltas de um professor ou ao pagamento de alguma taxa, com certeza eu seria a vítima. Várias vezes o guichê fechou bem na minha vez. Já pularam a minha senha. E já me cadastraram em turma errada, o que me deu um trabalhão pra resolver.

No emprego, eu sempre ficava com o pior computador e/ou mesa. Isso quando eu os tinha. E sempre fazia o serviço mais cansativo. Os meus chefes eram sempre os mais chatos e os colegas de trabalho os mais feios. E como se não bastasse a feiura, também já aconteceu de não serem os mais amistosos.

Capricornianos sofrem mais porque analisam tudo do ponto de vista racional. Se esquecem (ou não sabem) que sentimentos não podem ser racionalizados e que nem tudo pode ser programado. Odeiam imprevistos e surpresas, porque lhes fogem ao controle. Dão mais atenção aos detalhes e, por consequência, subestimam o 'todo'.

Mas o melhor (ou o 'menos pior') é que capricornianos são persistentes, decididos e extremamente competentes. Acho que me apóio nessas afirmações, transformando-as em verdades absolutas e tirando daí forças pra seguir e enfrentar os obstáculos. É o que me resta!

Capricornianos, uni-vos!

E vâmo se cuidá, povão!

quarta-feira, novembro 30, 2005

Solidariedade

my pet!

Alguém pode ter a fineza, a delicadeza e a gentileza de me ajudar a colocar o Beats no meu template? Porque eu até que consigo, mas aí fica tudo desconfigurado! :( Definitivamente, odeio essa meleca de HTML.

terça-feira, novembro 29, 2005

Personagens de 'Malíssima'

Cemil, o bonzinho.
Esse é cagado de arara, coitado.
Dizem que ele tem 15cm entre o nariz e o lábio superior, mas não achei nenhuma foto dele sem bigode...
A Lei de Murphy anda pegando esse cabôco de jeito.
É só o cara pensar em se apaixonar, que aparece um gavião pra ciscar no terreno alheio.

E depois você acha que a sua vida é que é uma merda.

(E nada me tira da cabeça que ele é o grande vilão da novela... Ele sim, tem razão pra isso!)

segunda-feira, novembro 28, 2005

Se eu fosse...

(descaradamente copiado do Blog da Sil)

Se fosse uma flor - Dama da Noite
Se fosse um brinquedo - Patins.
Se fosse um mês - Dezembro
Se fosse uma brincadeira - Pique-esconde
Se fosse uma música - Sick Cycle Caroussel - Lifehouse
Se fosse uma nota musical - Si
Se fosse uma cor - Preta
Se fosse um filme - Escrito nas Estrelas (Serendipity)
Se fosse um feriado - Natal
Se fosse uma comida - Lasanha
Se fosse uma bebida - Coca-cola
Se fosse um disco - Room For Squares - John Mayer
Se fosse uma maquiagem - Blush rosa escuro
Se fosse um dia da semana - Sexta
Se fosse um periférico do PC - CD Player
Se fosse um doce - Brigadeiro
Se fosse um programa de tv - Top 20 MTV
Se fosse um cômodo da casa - Sacada
Se fosse um instrumento - Violão
Se fosse um objeto - Binóculo
Se fosse uma árvore - Flamboyant
Se fosse uma fruta - Banana
Se fosse uma paisagem - Uma praia de areia branca, mar bem azul e coqueiros
Se fosse um bicho - Preguiça!
Se fosse um lugar - Paris
Se fosse uma estação do ano - Inverno
Se fosse uma frase feita - "Porque os sonhos, meu amor, são um trem que não virá, se a gente ficar esperando acontecer." (Ricardo Kelmer)
Se fosse uma peça de roupa - Minissaia
Se fosse um elemento da natureza - Ar
Se fosse um objeto motorizado - Um cortador de grama!
Se fosse um aparelho eletrônico - Câmera Filmadora
Se fosse uma pessoa da sua família - Minha mãe
Se fosse um sentimento - Amizade
Se fosse um perfume - Blue Jeans
Se fosse um livro - Carta Para Alguém Bem Perto - Fernanda Young
Se fosse uma conquista - De um amor verdadeiro.
Se fosse uma parte do corpo - Mãos
Se fosse uma pedra - Ametista
Se fosse uma dúvida - Ser ou não ser?
Se fosse uma marca - Victoria's Secret
Se fosse um eletrodoméstico - Microondas
Se fosse um jogo - Adedonha.

sexta-feira, novembro 25, 2005

Despedida

Um post inteiro, com direito a foto e agradecimento, que você nunca viu.
Um e-mail com um belo texto que você nunca leu.
Uma ligação que você nunca me fez.
Um choppinho que nunca mais tomamos.
Um cinema que você esqueceu.
Dias e dias sem ter notícias de você.
Meu coração derramado em frases curtas que você nunca prestou atenção.
.
.
.
Um saco cheio e uma plaquinha na porta trancada:
"Eu também mereço ser prioridade."

segunda-feira, novembro 21, 2005

Cabeça e coração cheios.
Mas dias desprovidos de tempo livre.
Eu volto logo pra despejar!
:*

sexta-feira, novembro 11, 2005

Lançamento do livro Blog de Papel

Eu vou! :)

O desaforo chega por e-mail!

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:

"ENXUGUE-SE MUITO BEM DEPOIS DO BANHO, POIS O MOSQUITO DA DENGUE SE REPRODUZ EM PNEUS MOLHADOS."

DIVULGUE A MENSAGEM PARA SEUS CONTATOS QUE NECESSITAM DO ALERTA. EU JÁ FIZ A MINHA PARTE!



*Depois eu mando esse indivíduo ir catar coquinho e fico sendo a mal educada da história!

O menor Conto de Fadas do mundo

Era uma vez um rapaz que pediu a uma linda garota:
- Você quer se casar comigo?
Ela respondeu:
- NÃO!
E o rapaz viveu feliz para sempre, foi pescar, saiu com as mulheres que sempre quis e bebeu cerveja à vontade pelo resto da vida.

FIM.


*Recebido da Ju, por e-mail.

quarta-feira, novembro 09, 2005

O Nome da Cousa


Se você é bonito(a), gostoso(a), legal, gentil, inteligente e gosta de COUSA BOUA, compre o novo livro da Fal! Eu agarantcho o não-arrependimento!
:)

A vida (ainda) é injusta.

E aí??? Alguma novidade sobre o deus grego???

A novidade, querida amiga dona-de-casa, é que, depois de muitas investidas do bofe sem sucesso (porque eu não sou moça de dar moral pra rapaz que esteja seriamente comprometido), eu falei pra ele:
- Por enquanto eu tô passando vontade, mas quando você estiver solteiro essa história vai mudar.
E a resposta (cruel) dele:
- Então essa história não vai mudar nunca, porque daqui pra frente é noivar e casar...

(Detalhe básico: ele namora há singelos 4 anos)
Eu posso?
Esse sim, é um homem sincero (só não é muito com a namorada, né? Ai dele se ela descobre que ele fica batendo papo com as moças no MêSêNê).
Um safado que, mesmo pensando em casamento, vive me fazendo as propostas indecentes.
E leia-se BEM: Mila Mel é certinha, mas não é de ferro.
Água mole, pedra dura... vocês sabem!
EU SÓ QUERO
QUE VOCÊ
ME QUEIRA,
PORRA!
(por favor, não leve a mal)

quarta-feira, novembro 02, 2005

A vida é injusta.

A pessoa, a toa na vida, passa grande parte dos dias vendo perfis de desconhecidos no Orkut. Eis que, num belo dia de julho, esta que vos escreve se depara com, nada mais, nada menos, que O PERFIL. Aquele mesmo, o 'número certo', o sonho realizado, o desejo tornado homem (e que homem!). Mas, espere! Há uma pequena incoerência no perfil perfeito! 'Status: namorando'. Aaaai, aaaai. Há palavras que doem mais do que agulha embaixo da unha! E Mila Mel (que, a essa altura, já tinha virado Mila Fel) faz um poema meia-boca e manda pro Deus Grego do Cerrado.

Dias passam, passam, se transformam em meses e...

Anteontem, ao chegar de um barzinho (sim, eu não tenho nada contra a pessoa ir a um bar na segunda-feira, tá?), entrei no MêSêNê e fiquei conversando com um amigãããão meu, o Leo. Ni qui (by Megeras) ele me diz que há um amigo dele no recinto (Leo estava trabalhando, viu? Leo não bebe às segundas-feiras) que tinha gostado de mim. Aí a moça adicionou o tal moço, mas acabaram nem conversando.

No ouuuuutro dia, o moço fala com a moça e, de repente (não mais que de repente), qual a foto que aparece na janelinha do MêSêNê? Heim, heim? Sim, pessoas, sim! A do DEUS GREGO do Cerrado! Vocês crêem?

Bom, o status dele ainda é 'namorando'.
Mas isso é perfeitamente compreensível, uma vez que Murphy não me permitiria uma graça dessas.

terça-feira, novembro 01, 2005

"... você não me deve nada. Não me diz nada. Não me pede nada. Não me ama. Não quer o meu amor. Não me despreza. Somente me olha e eu, que sempre fui tão fria, entendo tudo. E tento escrever o que sinto. Mesmo sem entender a mim. Eu não sei dizer exatamente o que isso significa. Eu entendo você. E eu não me entendo."

(Fernanda Young - Carta Para Alguém Bem Perto)

domingo, outubro 30, 2005

Distâncias


(Distâncias - Imagem de Daniel Camacho)

Que importa se a distância estende entre nós
léguas e léguas?
Que importa se existe entre nós muitas montanhas?
O mesmo céu nos cobre
E a mesma terra liga nossos pés.
No céu e na terra é a tua carne que palpita
Em tudo eu sinto o teu olhar se desdobrando
Na carícia violenta do teu beijo.
Que importa a distância e que importa a montanha
Se tu és a extensão da carne
Sempre presente?

Vinícius de Moraes

O brog é meu, a vida é minha...

Acho que vou ter de mudar o nome do blog pra 'sessão descarrego' (plágio descarado). Ultimamente eu só tenho vindo aqui pra soltar os cachorros, falar mal e descarregar as minhas frustrações.

Ando tão irritada, não sei por quê (falta de amor na vida, talvez? - ou de uns bons pegas?). Sem paciência... não sou do tipo que desconta raiva nos outros, mas por esses dias eu não ando economizando patada... hehehehe! TPM constante...

Quer saber?
Foda-se Murphy.

sábado, outubro 29, 2005

Surtos curtos

*Tá, eu errei, eu deixei você escapar uma vez. Bobeira minha, eu sei. Mas tenho de ser punida pra sempre? Não tenho direito à uma segunda chance? Você sempre vai me ligar perguntando pelas minhas amigas? Eu jamais moverei um dedo pra que você as conheça. Se prefere me desprezar, então não peça minha ajuda pra deixar de ser solitário. Onde já se viu uma coisa dessas?

*Eu não entendo essas pessoas que pedem desculpas por tudo, por qualquer coisa. Não consigo engolir essa submissão excessiva, esse medo constante de estar atrapalhando, essa bondade de Madre Teresa. Nem tudo é ofensa, nem tudo é errado. É preciso aprender isso. Não banalize um pedido de desculpas, não o desperdice com tolices. Deixe pra se desculpar quando realmente acontecer algo que seja digno de arrependimento. Ou então peça ao mundo desculpas por sua existência e se mate.

*Nunca pergunte a uma mulher 'aceita um convite?'. Convite para o que, meu filho?

*Tava aqui pensando... tem também aquelas pessoas que dizem 'obrigado' por tudo! Já reparou? Gratidão demais pode acabar te transformando na calçada da 25 de março.

terça-feira, outubro 25, 2005

Falando pras paredes?

O ruim de escrever em um blog que ninguém comenta é a sensação de contar uma coisa importante (ou não) e não ter uma pessoa sequer prestando atenção.

Quem não conversa sozinho que atire a primeira palavra. :p

Sabedoria Popular

"É melhor sufocar um sentimento do que manifestá-lo a quem não pode compreender."

segunda-feira, outubro 24, 2005

O primeiro beijo na chuva a gente nunca esquece...

(Imagem retirada de www.band.com.br)


Ei, você!
Obrigada.
:*

quarta-feira, outubro 19, 2005

Presentes


"Te vejo assim com um rio, que mora entre as montanhas, que ora está belíssimo em uma serenidade, acomodado em belos lagos e mananciais, que nos refresca os olhos e serve de espelho para a vaidosa lua que está no ceu, que nele vê refletido o seu brilho; e ora estás intensa, caldalosa, tocando em tudo que vês e em tudo que está a sua volta, e tudo levando consigo. Entre um e outro, estás em movimentos suaves, mas guardando dentro de si fortes agitos das correntezas dos seus sentimentos, dos seus desejos e vontades.

Assim é você, assim te vejo, com todo o potencial para integrar o restrito clube das mulheres que se conhecem, sabem o que querem, o que podem e até onde querem ir; e, o mais importante, até onde devem ir e quando. Assim como o rio, você chama a atenção e envolve tudo que te toca; se divide, mas raramente se deixa envolver, pois para ter a ti é preciso deixar-te livre.

Assim como o rio que, no conviver com a água, em sua intensidade pode gerar antagônimos, amores de paixão, ódio e desprezo viscerais. Mas, assim como o rio, o ódio e o desprezo podem advir mais do medo e do desconhecimento do que da razão em si. Mas assim como o estado do rio, e as fases da vida, tudo tem o seu tempo e a sua hora, inclusive você. Sim, temos consciência de que nos amam e nos odeiam, que se importam, e notam, e que somos invisíveis também, às vezes.

Mas tudo isto serve para aprender a lidar sem evitar, conviver e respeitar, crescer e melhorar; do contrário, não adiantaria nada."


(Imagem e texto recebidos por e-mail, presentes do meu querido Daniel Santos. Tem como não adorar? Habla serious!)

terça-feira, outubro 18, 2005

It's all about me

Ainda que eu dispusesse de todas as linhas do universo, provavelmente não conseguiria me descrever. E, ao mesmo tempo, acho que seria capaz de me definir em apenas algumas palavras. No entanto, descrever-se é um ato limitado; é como olhar-se num espelho que reflete absolutamente tudo - mas você só consegue ver uma parte porque não tem olhos na nuca. Ou, ainda, como olhar através de um imenso vidro opaco: o que se vê é apenas um borrão, uma sombra. Descrever-se é como olhar por um único ângulo: o seu. Somos, de verdade, produtos do meio. E por isso somos muitos, embora sejamos um só.

Para amigos, sou divertida, tagarela, crítica, auto-controlada ao extremo, perfeccionista, companheira e alguém cuja memória visual é impressionante.

Para namorados (um de cada vez, é claro), sou carinhosa, nada ciumenta, um pouco carente, independente e mandona. Boazinha, educadinha, mas que vira bicho e bruxa quando sofre uma decepção.

Para ex-namorados, sou um pé no saco, uma sacana sem coração e, às vezes, uma neurótica que não sabe conviver com diferenças e muda de idéia sempre que pisca os olhos.

Para minha mãe, ainda sou uma criança, que não sabe onde mete o nariz (e nunca vai ser dona dele).

Para meu pai, eu sou uma lembrança.

Para minha família, sou a ovelha negra, desobediente, cômica, sem vergonha e engraçada. Apesar disso, amada.

Para meus ex-colegas de faculdade, sou a mala CDF, que conversava demasiadamente durante as aulas, ia para o boteco toda santa-sexta (e, às vezes, segunda, terça, quarta e quinta também), nem ao menos sabia a data das provas e mesmo assim, tirava boa nota. A cúmplice, que passava cola e às vezes pegava também.

Para desconhecidos, sou ninguém. Pareço ser o que não sou. Talvez alguém com excesso de auto-confiança.

Para Deus, eu sou a menina-dos-olhos, um pouco rebelde mas, embora corrigida, infinitamente amada. A flor do jardim, a pedra preciosa. A irmã, a filha, a serva.

Para mim, ainda sou a garota tímida, com medo da vida e das responsabilidades, mas que sonha tão alto quanto a imaginação pode permitir. Eu me vejo como uma mulher, embora ainda existam em mim inúmeras características de uma criança. Trago impressos em minha personalidade traços marcantes, construídos pela necessidade, obtidos por experiências boas e más, adormecidos pela vontade de ser uma pessoa melhor. Carga genética das melhores. Competente, responsável, prática, inteligente. Respondona, justa, sincera sempre. Alegre por natureza, mas que fica triste e depressiva sem hora certa e que sabe de onde vêm esses 'desejos de morte ou de dor'. Carente crônica. Alguém que ainda não conheceu a dádiva de ser amada e poder corresponder à altura. Desejo em forma de gente. Ainda um incógnita. Única, embora inúmeras.

Pra você talvez eu seja uma louca, uma poeta, uma a toa (capaz de gastar o precioso-tempo-que-não-volta escrevendo um texto expressando sentimentos de terceiros com relação à minha própria pessoa). Talvez pretensiosa demais, oferecida, problemática. Devassa, ladra de namorados, mal educada, prepotente, convencida. Uma falsa gorda (ou talvez verdadeira). Talvez eu seja só mais um rostinho bonito (ou não). Amiga da fulana, uma conhecida, alguém que você acha que viu por aí. Apenas pessoa bacana, com bom senso de humor. Alguém que você não faz questão de conhecer. Pra você eu posso representar muita coisa (boa ou ruim)... ou não representar nada.

Tire suas conclusões.

domingo, outubro 16, 2005

Parabéns, Daniel!

Hoje é aniversário do queridíssimo Daniel Santos!

"Conta teus anos não pelo tempo...
Mas pelo espaço que fazes em teu coração.
Não pela amargura de uma dor, mas pela ressurreição que ela traz.
Não pelo número de troféus de tuas conquistas...
Mas pelo gosto de aventura de tuas buscas.
Não pelas vezes que chegaste...
Mas pelas vezes que tiveste coragem de partir.
Não pelos frutos que colheste...
Mas pelo terreno que preparaste e as sementes que lançaste.
Não pela quantidade dos que te amam...
Mas pela medida de teu coração capaz de amar a todos.
Não pelas desilusões que tiveste...
Mas pela esperança que infundiste.
Não pelos anos que fazes...
Mas por aquilo que fazes em teus anos.
Conta teus anos pelas vezes que teu aniversário se tornou uma celebração de vida."

(autor desconhecido)

Parabéns!
Te adoro. :*

Ricos diálogos da Minissérie dos Drogados

"O mundo é o que ele esconde;
(...)
O mundo não é este que vês...
O mundo ainda está por ser feito!"

(Dom Chico Chicote)

"Nunca tive amor sincero, Maria...
Mas ainda espero...
Em algum lugar tem de existir!"

(A Boneca Velha)

quarta-feira, outubro 12, 2005

Hoje é dia de Mari...juanna!


"Que lindos olhos,
que lindos olhos tem você!
E ainda hoje,
ainda hoje eu reparei!"


Vocês também viram o primeiro capítulo de 'Hoje é Dia de Maria' (não, né? Véspera de feriado... só doente e encalhado é que fica em casa... enfim...)? Uma gracinha! Essa minissérie tá prometendo. Achei tudo lindo, mas é tão surreal que cansa um pouco. Lindo mesmo seria ver aquilo tudo num teatro, né?

Eu só não gostei dos atores serem repetidos e a Maria ter lembranças do passado. Ou se separa tudo, não criando vínculos entre as séries, ou torna uma jornada a continuação da anterior e mantém os atores com um único personagem, ué! Isso faz confusão na cabeça da gente! Rodrigo Santoro era o pássaro na jornada passada; nessa, ele é Dom Chico Chicote. Letícia Sabatella era a Maria crescida; nessa, é uma mulher da cidade. Osmar Prado era o pai da Maria; dessa vez ele é um dono de loja que conserta bonecas velhas...

Tá tudo muito confuso... Pra mim, essa Maria anda é tomando chá de cogumelo e fumando um cigarrinho do capeta.

segunda-feira, outubro 10, 2005

É por isso que eu bebo...

- Mila, hoje à tarde tava tendo uma festa num apartamento no prédio em frente ao meu. E eu parei pra olhar, só tinha homem (poucas mulheres), e tudo gato!
- Nossa, então é lá que se escondem os homens de Goiânia?
- Hunf... um cara foi atender à campainha e deu três abraços no outro cara (e eu pensado 'normal, coisa de amigo')... de repente, ele deu um beijo na boca do cara!
- Aaaaaaaaaiiiii, pirei! Não acredito!
- Pois é, uma festa gay!
- É por isso que eu bebo.

Vai ter que rebolar!

Entrei num surto de auto-valorização. Neguinho vai ter que ralar pra ganhar minha atenção, meu coração e esse corpinho lindo que Deus me deu e eu estraguei com fast-foods.

terça-feira, setembro 27, 2005

Canto da Primavera

O Canto da Primavera é uma Mostra de Música Popular que acontece todos os anos (há 6 anos) em Pirenópolis, Goiás. Este ano, o VI Canto da Primavera aconteceu entre os dias 16 e 25 de setembro, com shows regionais e nacionais (dentre eles Elba Ramalho e Dominguinhos, Zé Ramalho, Leonardo, Francis Hyme e Cidade Negra, entre outros), oficinas, palestras e workshops de caráter educativo-pedagógico, realizado pela iniciativa pública e privada.

Cine Pirineus

(Imagem coletada através do Google, disponível no site do Governo de Goiás)

Teatro

(Imagem coletada através do Google, disponível no site do Governo de Goiás)

O Canto da Primavera, a cada edição, desponta como uma espécie de amostragem da música brasileira contemporânea, onde são discutidas com a população da região e com turistas de todo país as novas tendências da música brasileira.

Foi pra lá, Pirenópolis, que eu fui esse final de semana.
Um passeio pra lavar a alma e a lama, literalmente.
Espero que todos possam ter, um dia, a oportunidade de conhecer essa cidade e o Festival.
Perfeitos.

terça-feira, setembro 20, 2005

Cêis num tão entendendo...

- Adivinha quem acabou de me ligar? Fulano*! POR QUE isso acontece comigo? Por que o Ricky Martin não me liga assim? :~~~
- hauiHhiHAhIUA... Porque você não deu o seu telefone.
- ???
- Na próxima vez que ele te oferecer um jantar à luz de velas na casa dele, você aceite e dê o seu número de telefone. ;)

Gente...
Eu tenho uma amiga muito mais neurótica que eu!


Obá!

*Mala sem alça, chato, grude, o fim, o pior, credo, eca.
Pergunta cretina:
'O que você gostaria de fazer no primeiro encontro?'

Pergunta cretina INDISPENSÁVEL:
'Primeiro encontro com QUEM?'

Garanto que as respostas podem ser ainda mais cretinas.;)

terça-feira, setembro 13, 2005

Tanta urgência em viver vai acabar me matando.

sexta-feira, setembro 09, 2005

Enquete


Essa é a minha idéia mais próxima do paraíso.
Qual é a sua?!

quarta-feira, setembro 07, 2005

"Quanto mais sensível você for, pior será, pois você é uma verdadeira antena parabólica que capta todas as sutilezas do mundo que, por sua vez, o deixarão otimista, pessimista, esperançoso ou desanimado. Percebo isso em mim. Às vezes uma piada fora de hora, uma pequena fala de um palestrante, um olhar terno... coisas sutis e que passam desapercebidas para muitas pessoas, mexem profundamente com meu humor, tanto para o bom quanto para o mau."

(Bob Wollheim, tirado de www.empresabrasil.com.br )

domingo, setembro 04, 2005

Só me magoam aqueles que amo

Às vezes é salutar fechar as portas para relações que não queremos mais viver. Cansar de gente que nos procura quando está mal ou quando tem "festa" e finge não ver quando não estamos bem porque "não sabe o que dizer", é o primeiro sinal de que a relação é incompleta. Pessoas que nos julgam pelo que aparentamos, muitas vezes sem querer - ou porque não sabemos demonstrar - e não se preocupam em nos "enxergar", essas podem ficar na seção de meros, e em muitos casos, agradáveis conhecidos.

É bom começar a priorizar e colocar as relações incompletas em seu devido lugar. Para as pessoas que elogiam por elogiar, sorria e agradeça. Para aqueles que criticam por criticar, dê de ombros. Relações sociais/superficiais são assim mesmo.

Mas aqueles que tem o privilégio de usufruir da nossa intimidade precisam saber que o que temos é o que conquistamos todos os dias e nem sempre é fácil, leve ou bonito. Pelo contrário. Tem dias que dói, é uma meleca, fazemos muita coisa errada, somos cheios de dúvidas, defeitos, emoções contraditórias e irracionalidades. Com um agravante: sem botãozinho de off.

Mas é pacote pronto.

Ou compra porque gosta ou deixa na vitrine prá não se envolver. Passa, olha, acha até bonito, mas nem sempre se tem espaço na sala prá colocar. Dá prá entender perfeitamente e sem nenhum stress. Só convém não esquecer que em artigo de vitrine não se mexe.

(Borges)

Me agrada fingir ser uma ilha murada.

Isolada, em todos os sentidos.

Pessoas que me machucam profundamente (mesmo sem querer, às vezes) não percebem o quão destruída eu fico por dentro, porque por fora eu continuo intacta, forte, sorriso aberto, olhar vencedor.

Acho, na verdade, que este é o maior dos disfarces: esconder grandes dores com um simples sorriso.

E então, quando não há mais movimento nem luz, meu coração se abre e eu choro, como uma criança faminta.

Só sei ser o que sou em completa solidão.

segunda-feira, agosto 29, 2005

Artifícios de Felicidade

Hoje eu tive medo do futuro. Parei pra pensar nele e me senti perdida, pequena. Uma vez me disseram que eu seria uma mulher muito bem sucedida. Que me sairia muito bem na vida profissional e que eu seria, de fato, uma pessoa de sucesso.


Hoje eu me lembrei disso e percebi o quanto é difícil imaginar uma situação sem ao menos ter um ponto de partida. Sei que ainda estou nova, que tenho muito tempo pra errar, pra aprender com meus erros e pra levantar, quando a vida me passar rasteiras. Mas, neste exato momento, é frustrante imaginar um futuro grandioso sabendo que nem tenho condições de começá-lo. O futuro começa no presente, e o meu não tem me trazido muitas esperanças.


Tá, tá, eu sei que esse texto tá muito pessimista.


Apesar de não ter um emprego, de estar passando por momentos de submissão financeira e imposição de limites que eu não precisaria sofrer se tivesse meu próprio dinheiro, me considero uma pessoa feliz - afinal de contas, a felicidade não se mede apenas pela disponibilidade de dinheiro. Mas não gostaria de entrar nesse mérito e imaginar uma balança pesando coisas boas e ruins. Tenho medo de que o lado ruim seja mais pesado.


Tenho uma mãe maravilhosa, tenho amigos que me amam, tenho saúde e me divirto como posso. Não ando de ônibus, tenho carteira de motorista (atualmente vencida, mas isso é detalhe), tenho TV e meu PC no quarto, com internet banda larga. Tenho celular com visor colorido e toques polifônicos (ele só não filma, até porque nem precisa, eu tenho uma câmera digital). Coisas normais nos dias atuais que eu considero pequenos luxos. Tenho tesouros pessoais, tenho meus valores, tenho amor pra dar - e realmente acho que isso seja uma grande riqueza.


Em contrapartida, perdi a conta das minhas contas, já até esqueci o quanto devo (mas todo dia me lembram). Meu dinheiro só dá pra sair uma vez por semana, o que me obriga a dividir as saídas em escalas de humor: se tô feliz, não bebo e saio pra lugares que não cobram pra entrar ou não tenham cantores (nada de couvert). Estando alegre, dá pra bater papo e fazer graça (de graça). Se tô triste, eu bebo mesmo - mas bebo pinga, que é barato e deixa tonto rapidinho. E se puder ser ao som de uma BOA música sertaneja, melhor ainda. Bom, também não tenho namorado, o que seria motivo suficiente pra pender definitivamente a balança pro lado ruim. Mas disso eu falo outra hora porque não dá pra ficar triste agora (meu saldo atual não dá nem pra meio dedo de pinga no bar do zé).


Me faltam muito mais coisas, mas acho que não compensa mencionar.


Já disseram (não me lembro quem) que não ter algumas coisas que desejamos é parte indispensável pra se chegar à felicidade. Acho que, não tendo tudo, a gente encontra no desejo forças pra obter o que queremos. Sonhamos, divagamos, escrevemos sobre, lutamos, conseguimos. E é por isso que os alvos de felicidade são sempre temporários.


Quando o dia termina, eu penso em tudo que ainda não vivi. Penso em tudo que me move a chegar num lugar de vitória. E, antes de dormir, eu olho pela janela e vejo fogos de artifício. E então eu sinto que a felicidade não é inacessível - ela está ao alcance das minhas mãos e que agarrá-la só depende de mim.
(texto escrito em 13 de agosto de 2005, à 01h34)

Da série especial 'Cantadas Cretinas pra Cantores que Cantam e Encantam'

Os cantô:

"E só pra lembrar o pessoal, quinta a gente toca aqui no Sophia, com banda (com banda, não c'umbanda!), e sexta a gente toca no Bella Blú, esperamos todo mundo lá..."

E a resposta:


"E em mim? Cê toca que dia?"

Criatividade é tudo nessa vida.

quinta-feira, agosto 25, 2005

Recadinho urgente!

Lili, mia querida, não consigo mais acessar teu blog.
Continuo em fase de abstinência (babei no teclado por tantos dias) e não adianta, o vício não passa.
Deixa aí nos coments um jeito de eu entrar em contato contigo...
E-mail, MSN, Orkut, Beltrano, Gazzag, sei lá! Tudo, qualquer coisa.
:)
Um beijo!

sexta-feira, agosto 19, 2005

Hoje o dia passou arrastado, dolorido, solitário.
O pensamento vagando, livre, dando suas voltas pelo passado.
Cheiro de chuva no ar...
E, mais do que o desejo, a necessidade de que o tempo parasse em algumas horas atrás.
A carência amplia alguns sentimentos e reduz outros.
E é essa confusão que me faz escrever (extravazo).
Incrível como algumas coisas - pequenas coisas - são capazes de preencher tão completamente o vazio que às vezes eu sinto. Ler um bom livro, receber a visita de grandes amigas, jogar conversa fora tomando sorvete, fazer uma ligação que deixa o coração batendo descompassado... São como aperitivos, que enganam a minha enorme fome e ânsia pelo prato principal.
Nesses dias, tudo que não é saudade, é vontade.

Versos Diversos...

"Evitar a felicidade com medo de que ela acabe é a melhor maneira de ser infeliz." (autor desconhecido)


"Eu aprendi que a alegria de quem está apaixonado é como a falsa euforia de um gol anulado..." (João Bosco)


"Eu preferia ter perdido tudo para não ficar reparando as pequenas perdas." (Fabrício Carpinejar)

segunda-feira, agosto 15, 2005

Tarda e às vezes falha!

Consegui acessar o blog!
Mas ele só abre se eu acessar por www.aguadocactus.blogspot.com.
Se eu tentar pelo http://aguadocactus.blogspot.com ele não abre!
Spyzinho sem vergonha!
E o da Lili eu não consigo mesmo! :(
Beijos especiais pros meus técnicos de plantão, Daniel (você é sempre tão solícito! Adoooro!) e Lipe (fofura!).

Haikai da Virtude

Ser cômico
quando tudo
é trágico.



(para Christie)

sábado, agosto 13, 2005

Aqui o dia dos pais chegou mais cedo!

Tava aqui me lembrando...
No dia da minha colação de grau, fiquei muito emocionada ao ver minha avó.
Na verdade, a pessoa mais importante pra mim naquele momento era minha mãe. Mas eu fiquei feliz demais em deixar minha avó orgulhosa: ela tem 89 anos e acho que, mais do que qualquer um, considera um diploma uma grande vitória.
Quando eu a abracei, ela chorou e eu chorei mais ainda. Minha mãe, vendo aquela cena, me disse: não chora! Não chora! - assim mesmo, como se fosse uma ordem. Um aviso pra não deixar transparecer alguma fraqueza (já que, pra ela, eu triunfei sobre alguns inimigos pessoais que, usando e abusando do óleo de peroba, foram lá conferir com os próprios olhos a minha conquista).
Hoje eu passei o dia todo chorando.
Saudade do meu pai, que eu não quero ter de admitir.
Por uma série de fatores consideráveis, me sinto diminuída quando percebo que ainda sou a mesma filha que não comia se ficasse 20 dias sem ver o pai.
Ele não merece meu amor.
Não merece porque não sabe cuidar.
E, coitado, não é culpa dele!
Mas contra determinados sentimentos não dá pra lutar, né

Eu só não quero ter de ser forte sempre.
Eu quero poder chorar e não ter vergonha, não precisar me esconder, me camuflar.
Eu não preciso ser sempre a menina que não tem medo de nada.
Não quero provar nada a ninguém.

Eu amo meu pai.
:~

quinta-feira, agosto 11, 2005

Post às cegas III

É, povo.
Não sei o que acontece. Já fiz de tudo... passei anti-vírus, já passei 3 anti-spys e nada (Dani, aquele Spy Doctor que você me recomendou só detecta os spys, mas não exclui! Tem que pagar, né?).
Não há o que fazer.
O mais intrigante é que eu consigo acessar outros blogs do Blogspot, como o Uma Dama Não Comenta.
E não consigo acessar o meu próprio? Estranho isso.
Se ninguém estivesse conseguindo acessar, seria fácil de resolver.
Mas só eu? SÓ EU? Por que?! :( (DESESPERO DETECTED)
Lili fofura, também não consigo ler o teu blog.
Isso sim, ainda vai me levar a um ataque de nervos.

terça-feira, agosto 09, 2005

Post às cegas II

Ainda não consigo abrir o site (o meu e mais um monte).
Sei não, se não for vírus, é frescura.
Já fiz de tudo pra dar certo e a página continua dando erro.
Vou passar um anti-virus agora e se não funfar, vou ligar pro Chris (o técnico).

É muita sacanagem eu não conseguir acessar meu próprio blog!

Beijos pra Lili querida (tô com saudade de passar no seu blog!), pro Christie (meu mais novo leitor assíduo), Daniel, Deivit (que eu acho que me abandonou) e Lipe (lindeza!). Se alguém mais passar por aqui (e gostar), manifeste-se! :*

Tin tin!


*

quando bebo além da conta
minha língua fica esperta e meus olhos
brilham mais
quem me dera todo dia essa alegria de taberna.

(Martha Medeiros)

*Roni, eu e Gisa, no nosso baile de formatura (05/08/2005)

quinta-feira, agosto 04, 2005

Post às cegas

Simplesmente não consigo acessar a página do meu blog!
E nem a das Filhas do Dono, nem nenhuma outra página que seja de blog...
Por que será?!


Há mais coisas entre a adsl e o modem do que supõe a nossa vã filosofia.


Enquanto esse problema não se resolve, vou postando às cegas, sem poder conferir formatação, escrita, etc.
Dêem um desconto, ok?!
Um beijo. :*

terça-feira, agosto 02, 2005

... E obrigada, Senhor, pelos 5 minutos de close do Reynaldo Gianecchini na novela que me economizaram R$40,00 de colírio. Amém.

Tks!

Vó Maria, mamãe, tias Lindalva, Beth, Gareth, Bernadeth, Irá e (madrinha) Rosa, tio (padrinho) Dorides, Rayner, Danielle e Doriane, Andréa, Nine, Mag, Diego, Fael, Sarah, Fê, Lih, Ju, Christie, Érico, Saulo, Fernando, Valdereza, Sérgio, Cristielly, Léo I, Léo II. Obrigada por estarem comigo nesse dia tão especial!

E fica aqui o meu MUITO OBRIGADA a todos que mandaram mensagens, enviaram boas vibrações e desejos de felicidade e sucesso. Adoro!

segunda-feira, agosto 01, 2005

Minha Formatura

Mensagem que eu tenho guardada há alguns anos e agora serve pra mim (desconheço o autor)...

"Se formar é, sem dúvida, um grande passo. Foi duro chegar até aqui. Só você sabe o que isso custou. Ter que abdicar de coisas importantes. Não se deve dizer que tenha vencido a "luta" mas, uma importante batalha. Valeu a pena? Certamente que sim. Sabedoria é uma das maiores riquezas. É uma conquista pessoal, que ninguém pode te roubar. Agora irão aparecer novas batalhas. Batalhas ainda mais difíceis mas, a cada uma que vencer, saberá o valor deste aprendizado. A principal conquista é a formação do seu próprio "eu", do seu caráter, do senso de responsabilidade e de justiça.

Como dizia Isaac Newton: "O que sabemos é uma gota. O que ignoramos é um oceano". Assim deve ser encarada a vida... um constante "aprender". Sabedoria é entender que o "saber" não existe em sua plenitude, mas é tentando o aperfeiçoamento que poderemos, um dia, criá-lo.

Boa sorte e parabéns pela nova conquista..."


Hoje é minha Colação de Grau. Dia de vitória, de choro, de felicidade imensurável, de compartilhar alegrias com amigos, de ver familiares orgulhosos, de sentir que a vida está começando a ter sentido (ou não).

Daniel querido, muito obrigada pela mensagem. Fiquei muito emocionada. Amigos como você são presentes de Deus, coisa rara memo! Um beijo! :*
"De onde vem o jeito tão sem defeito
que esse rapaz consegue fingir?
Olha esse sorriso tão indeciso,
Está se exibindo pra solidão!

Não vão embora daqui,
Eu sou o que vocês são...
Não solta da minha mão,
Não solta da minha mão..."


Ando tão bitolada por Los Hermanos... ai, ai...

(trecho de 'De Onde Vem a Calma')

domingo, julho 31, 2005

Deu no Orkut (ui!)

Sorte de hoje:
Seu destino mudou completamente hoje

Será que tem a ver com o fato de terem roubado meu celular?
Aí eu fico pensando que talvez eu fosse receber uma ligação de alguma pessoa especial, um pedido de casamento, quem sabe, uma oferta de emprego, alguma boa notícia... e, PUF!, me roubam o celular e meu destino é morrer encalhada, desempregada e neurótica.


Bate na madeira 3x! Toc, toc, toc!

sábado, julho 30, 2005

Poema do Atrasado

Olhando na vitrine,
vi que você era meu número.
Pena que te acharam antes
e acabaram passando no caixa...
Eu fiquei de mãos vazias
esperando a próxima remessa de 'você'.
Doce ilusão...
Produto exclusivo não tem reposição.

(poema meia-boca feito para um desconhecido, cujo status é namorando)

quinta-feira, julho 28, 2005

Auto-definição

Sou uma massa de pão esperando uma boa sova.

E tome, tome, tome!

Saca só o que eu li esses dias no MSN:

"Então já vou te avisando: se você quer sair comigo, eu não pago nada... não pago mesmo! Buscar eu busco de boa... mas pagar sozinho a conta, ou o ingresso do cinema, faço isso não!"

Assinale a resposta correta:

( ) Ele tem 18 anos.
( ) Ele é grosseiro.
( ) Ele não sabe que existe sutileza.
( ) Ele não sabe tratar bem uma mulher.
( ) Ele ignora o termo "cavalheirismo".
( ) A pessoa é sem noção.
( ) Todas as anteriores.

Depois acham estranho eu gostar de homens mais velhos (leia-se maduros, e não capengas!)...

Cavalheiros que convidam pra jantar, abrem a porta do carro e pagam a conta, mandem e-mails!

Viajar é preciso... O retorno!

Fê, eu e Lih no Axé Beats, em Caldas Novas

Foto da viagem que fizemos no último final de semana.

Amigos são sempre uma companhia excelente!

Da série 'Deus não dá asa a cobra'

- Deixa eu ver essa foto?
- Ahn... você merece??? *rs
- Me diga você...
- Eu não posso me entregar, né?! É a mesma coisa de eu dar o ouro para o bandido... *rs
- Aposto que, nesse caso, a bandida vai fazer muito bom proveito do ouro! Hahahahaha!
- Ok, você merece! *rs


E mais uma vez o dia foi salvo pelo Menino SuperPoderoso de Presidente Prudente...
:)
Conversando com o Chris dia desses no MSN, li dele a seguinte frase:
- Na próxima encarnação quero pular essa tal de adolescência.
Ao que eu imediatamente respondi:
- E eu quero ter síndrome de Peter Pan.

Tem coisa melhor que ser criança?
Se tiver, me diga que eu vou atrás, já que voltar atrás é mesmo impossível.

Indiretas Diretas

- Sabia que talvez em outra vida eu fui seu anjo da guarda?
- É?! Por que?!
- Eu acho... te quero muito bem.
- Que gracinha... Eu também te quero muito... bem.

A gente perde o amigo, mas não perde a cantada. Né?! ;)

sexta-feira, julho 22, 2005

Viajar é preciso...

Meus caros leitores assíduos (Lipe, Lili, Daniel e Deivit), estarei viajando neste final de semana, mas volto no domingo. Embora eu já tenha passado mais de 3 dias sem escrever aqui (o que dispensaria este aviso), não me custa avisar a vocês, né?! Vai que a farra seja melhor do que eu pensei e eu resolva não voltar?! Pelo menos vocês já sabem o motivo do sumiço! Fiquem com Deus, se cuidem e nada de doces (estragam os dentes e engordam que eu SEI). Beijos e até a volta!


MilaMel em versão South Park. Valeu demais, Lili! :*

terça-feira, julho 19, 2005

Sutileza é tudo...

- Você vai todo dia pra academia?
- Sim, todos os dias... por que?!
- Então você malha demais... tem que deixar o teu corpo descansar um pouco!!!
- Mas eu comecei semana passada!
- É, então vá todo dia mesmo...


Notaram a sutileza?!
Leram as entrelinhas?!
Fui chamada de gorda ou é normal a pessoa 'ser essa metamorfose ambulante'?
É impressão minha ou esse "é, então vá todo dia mesmo..." tá com cara de "vixe, a situação deve estar feia..."?
Respostas nos comentários, por favor.

sábado, julho 16, 2005

Receita pra me conquistar

Parte I
- Apareça com um sorriso e abra a porta do carro.
- Esteja sempre cheiroso.
- Demonstre respeito.
- Desenvolva assuntos interessantes e/ou engraçados.
- Me faça carinho.
- Coloque uma música romântica.
- Me beije devagar.
- Me encha de abraços.
- Me seduza.
- Pague a conta.
- Faça tudo como se amanhã tivesse mais.

Parte II
- Não me ligue no dia seguinte.
- Me despreze sem me maltratar.
- Me deixe esperando.
- Faça um charme.
- Esteja ocupado demais pra mim.
- Não me cobre atenção.
- Demonstre que pode viver sem mim.

No fim das contas,
eu acabo me apaixonando por quem não me dá liberdade pra isso.

Curtas

Me contento com teu pouco.
Só não suporto a tua falta.

sexta-feira, julho 15, 2005


Meu orgulhinho (vol. 2)! ;*

Sempre Nunca

Nunca tive problemas com meu sono, no entanto - não durmo.
Sempre tive problemas com excesso de apetite, no entanto - não como.
Nunca quis me envergonhar, no entanto - receio.
Sempre quis experimentar, no entanto - bambeio.
Nunca tentei permanecer, no entanto - me apego.
Sempre tentei esconder vontades, no entanto - te quero.

(Luis Zilhão - A Festa dos Cactus)

Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo.
Eu acordei com medo e procurei no escuro alguém com seu carinho,
E lembrei de um tempo.
Porque o passado me traz uma lembrança do tempo que eu era criança,
E o medo era motivo de choro, desculpa para um abraço ou consolo.

Hoje eu acordei com medo, mas não chorei, nem reclamei abrigo.
Do escuro eu via um infinito sem presente, passado ou futuro.
Senti um abraço forte, e já não era medo - era uma coisa sua que ficou em mim -
Que não tem fim.

De repente a gente vê que perdeu ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio, mas também bonito, porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás..."

(Poema, de Cazuza)

segunda-feira, julho 11, 2005

Da série 'Deus não dá asa a cobra'

Ele: Tem algo programado para o final de semana?
Eu: Talvez pegar o primeiro avião, ônibus ou carroça e ir para o interior de SP... E você?
Ele: Te esperar...


Ain. :(

Amor aos borbotões ou 'Eu não consigo amar em conta-gotas'

Sempre gostei de coisas óbvias. Nunca entendi o por quê das sutilezas nos sentimentos.

Muitas vezes eu esperava comportamentos passionais de pessoas com quem me relacionava. E em troca eu recebia disfarces, frases discretas, gestos comedidos e placas de desvio. A verdade é que existe por aí gente muito mais cuidadosa do que eu.

Eu sempre quis que a reciprocidade dos meus sentimentos fosse escancarada. Aberta, exagerada. Meu amor num out-door escandaloso de cores fortes em plena Av. 85, rodeado por luzes de neon e amplificadores potentes emitindo hard rock. Nunca me permiti parar pra pensar em terceiros. Nunca arquitetei meus sonhos de maneira a não deixar que outras pessoas - além de mim e da pessoa amada - participassem deles. Eu nunca tive a malícia de perceber que existe inveja e que ela pode, de fato, atrapalhar e acabar com um sentimento nobre entre duas (ou mais) pessoas. Eu nunca aceitei o que minha mãe sempre dizia sobre o silêncio ser o segredo do sucesso.

Nesses últimos dias, tenho percebido que não importa o quão ocupada seja uma pessoa: se ela tem amor próprio ferido, ou algum outro sentimento mal resolvido com alguém, vai tirar tempo da gaveta mágica (que seja) pra bisbilhotar a vida alheia e descobrir detalhes que possam ser importantes pra uma possível revanche. Ou chantagem. Ou conquista.

Eu tenho descoberto a cada dia o que o poeta quis dizer com 'falais baixo se falais de amor...' (Shakespeare).

quarta-feira, julho 06, 2005

'Sentimentos soltos, traduzidos em palavras...'

Conheço.
Adoro.
Beijo, beijo, beijo.
E beijo mais.
Me desprezas.
Te envergonhas.
Odeio.
Amo mais (como na canção).
Quando perto, sentimento latejante.
Quando longe, saudade óbvia.
Um dia distante me traz desânimo.
Me desconheço.
E ainda te quero. Muito, muito.
Mas não ouso.
Permaneço.
Espero tuas decisões.
Aceito teus caprichos.
Te odeio de novo.
Te quero mais.
Te admiro.
E quando finalmente te encontro...
Transbordo.

terça-feira, julho 05, 2005

Da série 'Deus não dá asa a cobra'

Conversando no MSN com um amigo (daqueles que a gente já beijou uma vez ou outra), ele me diz que sente muita falta da namorada, que mora no Rio de Janeiro. O título do flog dele é 'Não posso mais viver sem você' (pra vocês terem idéia do nível da paixão do rapaz). E ainda assim ele me diz, na cara dura (os homens daqui já perderam a vergonha há tempos), que terminaria com a pobre-coitada-distante se eu me dispusesse a namorá-lo. Mas não pensem que é porque eu sou irresistível: o rapaz já não beija na boca há três meses (ninguém merece!) e isso tudo não passa de carência aguda. Argumentando, eu disse:
- Não troque o certo pelo duvidoso. Ainda mais quando você não pode viver sem o certo!
Sabe o que ele respondeu?
- Então seja meu certo!
É o que eu sempre digo, meus caros: o mundo tá perdido mesmo. Me lembrei de uma música do Legião Urbana... "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão...". E num é?! Ninguém quer se arriscar a ficar sozinho. Agora o lema é 'antes mal acompanhado do que só'. Dá licença que eu vou ali despregar o chiclete que eu preguei na mesa do cálice sagrado e já volto.

Fiando fofocas (versão MSN)

- Ai, amiga! Por que todo homem é doido?
- Porque toda mulher tem complexo de psiquiatra... vive buscando razões pra tudo e querendo entender os porquês da vida! Hehehe!
- Hahahahahaha!

Curtas

Sou uma pessoa alegre por natureza,
faço piada até na hora da tristeza.
E pra acabar com toda a amargura
sei que o tempo é a única cura.

quarta-feira, junho 29, 2005


Meu orgulhinho! :*

sábado, junho 25, 2005

Da série 'Trilha Sonora para um Coração Partido'

Deixe-me ir, preciso andar

Vou por aí a procurar

Rir pra não chorar

Quero assistir ao sol nascer

Ver as águas dos rios correr

Ouvir os pássaros cantar

Eu quero nascer, quero viver

Deixe-me ir preciso andar

Vou por aí a procurar

Rir pra não chorar

Se alguém por mim perguntar

Diga que eu só vou voltar

Quando eu me encontrar

Quero assistir ao sol nascer

Ver as águas do rio correr

Ouvir os pássaros cantar

Eu quero nascer, quero viver

Deixe-me ir preciso andar

Vou por aí a procurar

Rir pra não chorar

(Preciso me encontrar - Candeia - Interpretação de Marisa Monte)

"Hoje eu tô sozinha
e não aceito conselho!
Vou pintar minhas unhas
e meu cabelo de vermelho..."

(Ana Carolina)
Eu sempre confiei no meu taco.
Eu sempre gostei de mim.
Eu sempre me achei especial demais.
Sempre pensei que, com uma conversa de 30 minutos (até menos), eu poderia conquistar qualquer homem.
Eu só precisava da oportunidade.
Aí, com o tempo, eu fui percebendo que a teoria não é nada sem a prática. E que, por falta de prática, a teoria acaba ficando esquecida, envelhecendo, até se tornar igual a tantas outras: ultrapassada.
Comecei a perceber, também, que eu não era a única a ter boa conversa, a ter uma voz linda, ser super afinadinha pra cantar, entender de poesia e música, fazer piadas inteligentes e saber deixar o cara à vontade.
Eu não era a única a impressionar pelo bom gosto, nem pela boa educação, nem pela doçura, nem pelo sorriso cativante. O que eu tinha de melhor já não valia tanto assim.
Acabei descobrindo que eu sou, mais ou menos, como o trabalhador de 15 anos atrás que enfrenta o mercado de trabalho hoje: por ter terminado o segundo grau, emprego não faltaria. Mas as pessoas foram se aperfeiçoando demais e seria interessante fazer uma faculdade pra não correr o risco de ficar desempregado. Aí ele descobre que, além da faculdade, existem 2593 tipos de especialização, mestrados, doutorados, phd's e o raio que o parta. E que, por mais que se estude, sempre haverá uma atualização pra fazer, sempre exigirão mais e mais e mais. Exigirão seu tempo, seu sono, sua inteligência, sua dedicação. Sanguessugas mesmo. Todo mundo quer sempre mais.
Tudo muda. Nada mais é estático. É preciso bem mais que bom comportamento pra conquistar alguém. O repertório, além de ser moderno, tem que vir acompanhado de uma bela embalagem e garantia, caso estrague. Aí sim pode-se começar a pensar em conquista.
"Certas coisas, pequenas coisas, são capazes de me ferir profundamente. Mas eu sofro em silêncio, não vale a pena reclamar, dividir. Talvez eu devesse expôr minhas fragilidades, minhas delicadezas. Assim ninguém me machuraria sem querer e eu não me sentiria na obrigação de perdoar." (Ana Mangeon)

quinta-feira, junho 23, 2005

Esse teu jeito de ser


(Imagem de Teresa Fonseca)

Irrita-me esse teu jeito de ser.
Tão inteligente, polido, sempre educado.
Tão certo, tão básico, sempre ideal.
E, como se fosse pouco,
és belo, formoso e falas com doces olhos.
Se ao menos fosses grosseiro, indiferente, insensível
desengonçado, impontual, imprevisível
Se ao menos fosses marrento, mau-caráter, lesado,
implicante, covarde, frio e esculachado
Fácil seria odiar-te e simples seria esquecer-te.
Mas esse teu jeito de ser somente me encanta
me apaixona e me envolve.
Amaria-te por completo, se assim o quisesses
com amor puro, incondicional e devoto.
Mas não suporto esse teu jeito de ser.

sexta-feira, junho 17, 2005

Da série 'Descobertas da Semana' - de 12/06 a 17/06

1) Descobri que a minha tristeza chega junto com a noite. E que não dá pra dormir 12 horas esperando ser dia de novo.
2) Descobri que ninguém faz nada de graça pra ninguém. E que se você tem dinheiro, as coisas mudam.
3) Descobri que não vale a pena brigar. Quando você pensa que está fazendo a coisa certa, te jogam um balde de água fria e você é obrigado a voltar com o rabo entre as pernas.
4) Descobri que passar o dia dos namorados sozinha está cada ano mais aceitável. Primeiro porque, para os apaixonados, todo dia é dia dos namorados. E porque ter amigas legais e companheiras ajuda muuuito.
5) Descobri que ir ao cinema com uma prima pode ser um dos melhores programas da semana, principalmente quando ela te banca!
6) Descobri que sou um pouco burra. E que eu deveria aproveitar os momentos (porque - é clichê, mas é verdade - ele não voltam) e não ficar pensando demais no amanhã pra não me arrepender inutilmente.
7) Descobri que 'dinheiro na mão é vendaval'... ainda mais quando você não tem tinta na impressora e precisa imprimir mais de 150 páginas. E ainda tirar xerox em duas vias.
8) Descobri que falar ao telefone de madrugada é uma delícia: além do silêncio, a gente pode se sentir carinhosamente acompanhada!
9) Descobri que ser acordada por uma furadeira me faz ter vontade de matar alguém, principalmente quando eu não tive uma boa noite de sono.
10) Descobri que as pessoas que mais me admiram e valorizam moram bem longe de mim.
11) Descobri que amigos sempre voltam, independente do tempo. E, tirando a saudade, é como se eles nunca tivessem ido.
12) Descobri que a sorte grande pode te ser dada e você, sem saber o que fazer, joga fora a oportunidade de ser feliz.
13) Descobri que eu tenho a capacidade de não esquecer um perfume que eu queria esquecer.
14) Descobri que odeio a Gisele Bündchen (por razões óbvias, né, gente?).
15) Descobri que não tenho mesmo paciência com gente medíocre.
16) Descobri que ir dormir mais cedo pra apresentar o projeto de conclusão de curso às 7h da manhã do sábado não vai me matar. Se eu não passar, vou perder muitas noites de sono mesmo. Portanto, boa noite. E boa sorte pra mim. :)

(Foto de Manuel Passos)

Porque em sonhos eu posso te ter.
Posso me fazer tua, nua, frágil, rígida.
E tu podes ser tudo aquilo que eu amo em ti.
Podes sorrir teu sorriso doce.
Podes abrir tuas mãos e espalhá-las em meu corpo.
E não existe distância, nem mesmo física.
Não existe desentendimento, nem mesmo verbal.
E eu posso criar maneiras novas de te amar.
E posso dizer que posso.
Minha doçura não encanta mais ninguém.
Minha boa educação já não é um diferencial.
Quando olham pra mim, não vêem o coração generoso que eu trago no peito.
Não valorizam mais as minhas verdades e nos meus planos ninguém mais crê, nem mesmo eu.
Eu olho, mas não enxergo.
Eu escuto, mas não ouço.
Eu toco, mas não sinto.
Eu quero, mas não ouso.
Eu finjo suportar a dor e abro um sorriso, tentando disfarçar lágrimas involuntárias.
Eu não sei mais quem sou. Sei que estou, que vivo, que tento - mas não consigo.
E tudo que eu quero me lembra o quão longe eu estou de chegar à fonte.
E o deserto está em mim. Eu sou areia, feita de chumbo. Nem o vento me leva pra outro lugar.
Sempre encontro pessoas com objetivos diferentes dos meus. E quando encontro quem tenha os mesmos, invento uma desculpa qualquer e mudo logo - de objetivos e de assunto. Eu tenho medo.
Tenho receio de revelar o quão infeliz eu sou e não suportar essa realidade. Sim, sou covarde.
E sou orgulhosa. Ter que depender de alguém - e isso vale pra qualquer tipo de dependência - emocional, física, financeira -, por me deixar tão vulnerável, me faz extremamente frustrada.
Eu quero chegar ao topo, mas me falta o degrau.
Então só me resta olhar pra cima e suspirar.

sábado, junho 11, 2005

"Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar pra mim na terra dos homens. Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse a sempre novidade que é escrever, eu me morreria simbolicamente todos os dias. Mas preparado estou para sair discretamente pela saída da porta dos fundos. Experimentei quase tudo, inclusive a paixão e o seu desespero. E agora só queria ter o que eu tivesse sido e não fui."
(Clarice Lispector - A hora da Estrela)
...
"... estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser..."
Parece que fui eu quem escrevi esse trecho...
"Me ser" é uma tarefa complicadíssima. Chata. Trabalhosa.
Escrever é mais que um prazer... é uma necessidade.
E, embora hoje eu sinta vontade de desabafar conversando com alguém (o que raramente acontece), ter esse espaço já me deixa imensamente aliviada.
É aqui o meu abrigo quando quero me esconder do mundo. Aqui eu posso ser eu mesma, sem nenhum tipo de máscara. Posso chorar lágrimas de crocodilo, posso xingar, posso exagerar. E também posso me derramar em sorrisos, me declarar, me exibir.
E aqui, também, eu posso não me ser.

quinta-feira, junho 09, 2005

Da série 'Deus não dá asa a cobra'

O gato, inspirado:

- Se eu me perco no teu corpo... Ninguém mais me acha!

E a bonita, desfalecendo:

- Eu é que não deixaria ninguém te procurar!

Sabe porque essas coisas acontecem?!
Porque aquelas outras coisas passam looooonge (leia-se uns 2000 km!) de acontecer!

terça-feira, junho 07, 2005

Alguns dias sem escrever aqui, né?! Mas não abandonei o blog não. Estou só um pouco sem tempo, muitos trabalhos da faculdade pra entregar... e me falta inspiração também. Sabe aqueles dias em que se tem vontade de deixar as coisas seguirem seu curso sem nenhuma interrupção? Pois é. Pela primeira vez nesses dias posso dizer que estou de bem com a vida. Ou pelo menos me vejo sem ter a obrigação de reclamar dela.

quarta-feira, junho 01, 2005


Eu confesso que, assim como muitos, eu busco o amor em elementos que não podem me trazê-lo. No máximo aproximá-lo um pouco mais do meu pensamento, como uma realidade a se concretizar num momento de boa vontade do destino. Seria mais fácil dizer Eu te Amo e ouvir algum pedido de desculpas hermético e resolver definitivamente essas matérias do coração e me petrificar novamente numa moça silenciosa, assexuada e lúgubre. Mas não é isso que desejo no profundo de minha alma.

Se não tenho o alento de braços que me envolvam o corpo, que haja uma idealização que me embale o pensar e me afogue nessas imagens lindas que eu invento, com que sonho e adoro. Elas não me machucam como acreditam os que se preocupam. Talvez só um pouco...

Certa vez me disseram que o amor é um sentimento incapaz de existir unilateralmente. Bobagem. A amizade talvez funcione assim. O amor não. O amor é um ser fruto de geraçao espontânea e se reproduz por bipartição. Surge e cresce e domina. E a essa hora eu já não sei se sou eu que escrevo ou se é o amor que fala por si próprio.

Esse sentimento que eu não escondo, não por vontade, mas porque meu olhar o traduz, vive aqui inoculado, tranquilo, se alimentando das imagens que crio e das palavras que não ouso escrever ou dizer. E vai envelhecendo, se apurando, ficando mais forte e mais palatável. Se meu amor fosse um vinho, talvez já estivesse virando vinagre e começando a queimar-me o espírito e causar-me azia. Mas ele não o é.

O meu amor é uma cachaça muito boa embalada numa garrafa pouco atraente que você nunca abriu.

segunda-feira, maio 30, 2005

Da série 'Desabafos Desastrosos'

No caminho pra casa, vim pensando por onde eu começaria a discorrer sobre meus sentimentos da noite. Tive momentos de euforia, de alegria profunda, de prazer, de risos e, de repente, tudo isso desapareceu pra dar lugar à magoa, à vergonha, à baixa auto-estima, a uma tristeza negra e densa. Eu tinha tudo pra ter sido muito feliz hoje e, no entanto, me sinto a pessoa mais triste. Eu gostaria de entender o que há de errado comigo. Entender porque eu não consigo aceitar as coisas exatamente como elas são e não sofrer com essa realidade. Queria que as pessoas me olhassem e vissem em mim algo especial, diferente.
Toda a superficialidade dessa cidade me irrita. Penso nas moças ricas, filhas de políticos, empresários, grandes médicos, que nunca ralaram na vida e gastam rios de dinheiro com uma verdadeira reforma corporal e noitadas vazias. Penso nos rapazes bonitos, simpáticos e, obviamente, ricos também, que passam algumas horas trabalhando, algumas outras malhando em alguma academia da moda e outras tantas se divertindo com os amigos em busca de uma patricinha mal intencionada e loira. Penso nos casais formados por castas puras. E tudo isso me enoja. Por que é tão difícil olhar alguém e enxergar além do físico? Por que as pessoas não querem mais se dar a esse 'trabalho'?
Essa noite eu conheci pessoas legais, reencontrei amigos de colégio, de faculdade e de baladas, cumprimentei quem me conhecia de vista mas nunca tinha me cumprimentado (e foi bom poder ver o sorriso sincero dessa pessoa pra mim), dei tchau pra desconhecidos, encarei homens bonitos, critiquei mulheres mal vestidas e me diverti. Mas também me calei quando eu mais precisava falar; emudeci diante da situação que mais esperei que me acontecesse. Recuei quando eu mais precisava ir em frente.
Eu trago no coração dois sentimentos que, embora distintos, me fazem sofrer na mesma proporção: o de me arrepender por não ter dado valor a algumas pessoas que me eram importantes; e o de impotência, que me faz desejar alguém e, ao mesmo tempo, odiá-la por ser tão amável e por simplesmente se esquivar dos meus comentários sinceros (demais). O primeiro deles eu vou carregar pra sempre comigo: tenho mãe e amigas que me recordam o tempo todo de alguns erros que cometi no passado. Talvez eu saberia lidar com as perdas hoje se não precisasse sempre me arrepender delas. O segundo sentimento me machuca menos, porque eu o defino como um amor platônico, meio fraterno, meio carnal. Um amor que se expressa nos olhinhos mais doces que já vi e me faz tão bem que sofro mais pensando como será quando ele se acabar do que com a ausência (e todas as outras dores) que ele me traz.
Tenho que mudar a minha vida. Tenho que sentir prazer em viver, prazer nas minhas atividades, no meu contato com amigos, fazer as coisas da maneira certa, no tempo certo. Eu não nasci pra perder, nem vou sobrar de vítima das circunstâncias. Preciso aprender a olhar a vida sob um novo ângulo. Preciso sentir amor por tudo que faço. Só assim conseguirei não me sentir tão inútil nesse mundo.

sábado, maio 28, 2005

Pensamentos em forma de música

20 anos blues
Elis Regina

Ontem de manhã quando acordei
Olhei a a vida e me espantei
Eu tenho mais de 20 anos
E eu tenho mais de mil perguntas sem respostas

Estou ligada num futuro blue

Os meus pais nas minhas costas
As raízes na marquise
Eu tenho mais de vinte muros
O sangue jorra pelos furos pelas veias de um jornal
Eu não te quero
Eu te quero mal

Essa calma que inventei, bem sei
Custou as contas que contei
Eu tenho mais de 20 anos
E eu quero as cores e os colirios

Meus delirios
Estou ligada num futuro blue


Eu faço careta pro teu jeito jeito debochado
e pras tuas implicâncias fora de hora.
Eu faço careta pra tua vaidade desmedida.
Eu [me] faço careta pras tuas brincadeiras maliciosas.
Eu faço careta pras tuas crises de carência.
Eu faço careta pras tuas vontades, pras tuas verdades, pras tuas insensibilidades.

Eu faço careta pro amor enrustido que sinto por ti.

sexta-feira, maio 27, 2005

Amores amáveis

Eu queria ser capaz desses amores descomplicados. Amar e ser amada, com o foda-se ligado pro mundo. Queria ser capaz de ter um desses amores sem pretensões, sem necessidades, sem luxos. Amor maroto, de pegar fruta no pé e comer sentado no meio-fio. Amor íntimo, de fazer xixi com a porta aberta. Amor divertido, de contar piada idiota e morrer de gargalhar, sem se preocupar com a intensidade do som do riso. Amor de rachar a conta. Amor de ceder o maior pedaço do chocolate. Amor de amigo, sendo amor de amante. Fabrício Carpinejar disse uma vez que "unicamente o amor é indispensável, o resto é apoio para se chegar até ele". Queria que os meus apoios não fossem maiores que meu amor, maiores que meus sentimentos. Queria que esses apoios fossem meros figurantes na novela da minha vida. Mas acho que, às vezes, eu não sei me fazer tão simples.

quarta-feira, maio 25, 2005

Da série 'Coisas que eu já perdi'

Eu já perdi festas de aniversário.
Já perdi finais felizes.
Já perdi esperanças.
Já perdi reportagens na TV que eu queria muito ver.
Já perdi os melhores filmes no cinema.
Perdi amores, perdi empregos, perdi papéis importantes.
Eu já perdi desejos, já perdi sonhos.
Já perdi a oportunidade de ficar calada.
Já perdi a vergonha.
Já perdi um avô e um tio.
Já perdi meu celular, mas depois achei.
Perdi grandes promoções, perdi a minha fé, perdi dinheiro.
Já perdi o amor próprio.
Já perdi o caminho.
Já me perdi.

:)

Da série 'Bicho Homem'

Os homens com os quais tenho lidado ultimamente têm me dado várias provas de que os tempos mudaram mesmo. Digo isso em relação ao trato que eles têm com as mulheres. Sim, sem querer parecer feminista ou mal-amada (longe disso, até porque acho que as mulheres têm uma grande parcela de culpa nessa história), os homens (de minha cidade, de meu tempo, a que tenho acesso) andam tratando as mulheres como se elas tivessem nascido para satisfazer suas vontades, como se tivessem a obrigação de agradecer a um jantar ou a um cinema, com uma noite de sexo casual ou com um amasso mais quente dentro do carro. Parece que estamos voltando aos velhos tempos, em que os pais escolhiam os maridos para as filhas (essa parte não, hoje os filhos nem se casam mais... quando muito resolvem morar juntos) e elas eram tidas como escravas (sexuais, inclusive), criadas e educadas somente para obedecer e dar prazer.

Atualmente, as mulheres, mais do que nunca, enfrentam um dilema insolucionável. A intimidade não é mais uma conquista, mas uma imposição, uma regra. Se fecham o cerco e não abrem a guarda - os homens acabam achando-as muito difíceis e terminam tudo porque existem moças mais fáceis por aí. Se são fáceis e aceitam tudo - não são levadas a sério, não servem pra namorar, casar ou apresentar pra família e, pior ainda, não despertam maiores interesses, porque o instinto humano é, indiscutivelmente, conquistar. Portanto, nada que não ofereça resistência e empenho é capaz de prender a atenção de um homem (isso vale para a mulher também) por muito tempo.

Como eu tirei a noite pra esculhambar a machaiada, o que tenho a dizer é que estou profundamente decepcionada, frustrada, desesperançosa. E não é exagero não. Muitas de minhas amigas fazem as mesmas queixas, se indignam pelos mesmos motivos. Será que é pedir muito que um homem tenha o mínimo de educação, respeito, cordialidade e compreensão com uma mulher? Ou estou vivendo numa cidade de homens dignos de comparação a animais que pastam (e preciso urgentemente me mudar para um lugar mais civilizado) ou fui eu quem parei no tempo e ainda não atinei pra realidade. Tenho pena das moças das gerações futuras.

terça-feira, maio 24, 2005

Estou tão sem inspiração pra escrever aqui...

O dia de hoje não foi nada produtivo. Aliás, como está sendo a maioria dos meus dias desde que saí do estágio. Só quando a gente perde um emprego (no meu caso, o contrato que venceu), é que a gente vê o quanto ele faz falta. Ficar o dia todo de perna pro ar só é bom quando se tem dinheiro de sobra pra gastar com bobagens ou pelo menos alguns dos seus amigos estão disponíveis pra fazer companhia. De nada adianta não ter obrigações e, ainda assim, não poder estar fazendo o que se gosta com a própria liberdade.

O povo que anda passeando por aqui tem me dito que esse blog tá muito melancólico. Juro que vou começar a colocar umas piadinhas pra animar a coisa. Eu sou uma pessoa divertida, embora 60% de mim seja mesmo melancolia. Da própria essência não dá pra fugir!

E, falando em fugir, tô precisando me esconder da comida. Essa ociosidade toda me faz ficar o dia todo do quarto pra cozinha, da cozinha pro quarto, do quarto pra sala, da sala pra cozinha. E a barriguinha só crescendo (e não é gravidez, engraçadinhos!). Aliás, pra quem perguntou, essa barriga da foto abaixo é minha sim. Juro. E teve até amigo meu que duvidou... agora pensem no poder de uma fotografia bem tirada! E não tem photoshop, heim? De qualquer forma, uma dieta sempre cai bem.

Vou terminar de ver A Diarista (a vida é triste, meus amigos).
Pelo menos é bem mais aceitável do que enfrentar multidões na pecuária só pra ver Calipso.

Eu queria viver em crise com meu espelho.
Queria que ninguém me olhasse.
Que nunca ninguém me desejasse.
Que nunca tivessem me dito que eu sou bonita.
Que nunca tivessem se entretido com meus assuntos.
Que nunca tivessem elogiado meu humor.
Queria ser desses abortos da natureza resignados com a própria solidão.
Aí ia ser fácil me conformar com o fato de todos aparecerem na minha vida de passagem.

(Ana Paula Mangeon)

segunda-feira, maio 23, 2005

Eu posso fingir que não tenho vontade. Posso me esconder do meu desejo. Posso interpretar um personagem que aproveita a vida da maneira como ela me é dada. Posso ser a mais fria, a mais controlada, a mais auto-suficiente. O que eu não posso é entender porque não consigo ter a sorte de ter alguns dos meus sentimentos correspondidos. Não posso entender meu coração, por mais lúcida que seja minha razão.

"O erotismo não é apenas o apetite do corpo mas, em igual medida, o apetite da honra. Um parceiro que conquistamos, que se apega a nós e nos ama torna-se nosso espelho, é a medida da nossa importância e de nosso mérito." (Milan Kundera - A insustentável leveza do ser)

domingo, maio 22, 2005

Opostos

Ela MPB, ele rock internacional.
Ela cerveja, ele cigarro.
Ela eclética, ele radical.
Ela beijo, ele carinho.
Ela pressa, ele calma.
Ela passional, ele passividade.
Ela voz, ele violão.

Ele palavra, ela silêncio.
Ele emoção, ela razão.
Ele controle, ela vertigem.
Ele talento, ela esforço.
Ele raro, ela comum.
Ele extremista, ela indecisa.
Ele futuro, ela passado.

Os opostos se atraem.
Mas, para permanecerem juntos, é preciso bem mais que uma disposição de pólos.
É preciso esquecer o mundo que os torna tão diferentes.
Haha! Consegui! Sou demás, demás! :) Posted by Hello
Será que eu consegui?! Posted by Hello

De volta à ativa!

Agora pude voltar.
E agora eu quero escrever sempre mais.
Mas tenho o incorrigível defeito de não ser constante.
Então pode ser que amanhã eu mude de idéia.
Ou mude daqui 5 minutos.
Mas 'eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo'...


E agora pode colocar figurinha?!
Que feliz! :)

:*

terça-feira, abril 12, 2005

Da série 'Diálogos de uma porta'

Segunda-feira, exatamente às 21h18, no meio de uma prova de Liderança e Chefia. A sala de aula fica ao lado do CEU (Casa dos Estudantes Universitários). Parece que era a hora do jantar lá. Quebrando o silêncio:

Eu: Nossa, que cheiro de bife!
Ele, na carteira ao lado: E a fome?
Eu: Putz... nem consigo pensar direito de tanta fome!
Ele: Hehe...


4 anos e meio e esse é meu único diálogo com o cara mais gostoso da faculdade. Ah, tudo bem. Ele é uma porta.

sexta-feira, abril 01, 2005

Da série 'Trilha Sonora para um Coração Partido'!

I haven't slept at all in days,
It's been so long since we have talked...
And I have been here many times...
I just don't know what i'm doing wrong!

What can I do to make you love me?
What can I do to make you care?
What can I say to make you feel this?
What can I do to get you there?

There's only so much I can take
And i just got to let it go...
And who knows I might feel better
If I don't try and I don't hope?

No more waiting, no more aching,
No more fighting, no more trying!

Maybe there's nothing more to say
And in a funny way I'm calm
Because the power is not mine...
I'm just gonna let it fly!

Love me...


(The Corrs - What Can I Do?)

Mentira?

Aniversário da minha mãe hoje (de verdade).
Minha mãe é a pessoa que mais odeia mentira que eu conheço (de verdade).
É a pessoa mais honesta também (de verdade).
É a mais estressada, do tipo que leva TUDO a sério (de verdade).
E é a pessoa que eu mais AMO no mundo (verdade mesmo).

Ela nem vai ler isso aqui (de verdade).
Mas escrever é melhor que ler.
Mostrar o que se é capaz de fazer é melhor que só ver o que um outro alguém fez.
Se Deus não deixa de existir porque alguém não é capaz de acreditar Nele, meu amor por minha mãe não deixa de brilhar só porque ela não vai ler essa mensagem... né não? :)

Feliz Aniversário, mãe.
:*

quinta-feira, março 31, 2005

Eu não escrevo mais cartas de amor...

"Por que me mostra o mar se eu quero ver o navio?
O amor sente frio, feche seu casaco.
Eu bem que te avisei pra não confiar em mim!
Suas mãos estão repletas, mas precisam de flores
Assim como Rodin precisou de muitos amores...
A lágrima não é só de quem chora!
A lágrima não é só de quem chora!
Tô indo embora,
Tô caindo fora..."


(Trecho de música de Ana Carolina, Marilda Ladeira e Fernando Barreto, interpretada por Ana Carolina)

Sina

Sabia que não dá pra postar figurinhas nesse blog?
:|









É sina, certeza.

quarta-feira, março 30, 2005

Again and again and again...

Pois é.
Parece que essa coisa de blog é mesmo um vício, daqueles que ficam adormecidos por longos períodos de tempo e, de uma hora pra outra (sem motivo aparente e sem a mínima provocação), pinicam nossas veias pedindo doses e mais doses.
Tanto tempo sem escrever no Blogger.com.br que até me desativaram.
Mas aqui estou eu novamente (sempre tentando, heim?).

Espero que todos se sintam muito à vontade aqui.

Vida longa aos blogs!

Beijos!
:*