segunda-feira, maio 23, 2005

Eu posso fingir que não tenho vontade. Posso me esconder do meu desejo. Posso interpretar um personagem que aproveita a vida da maneira como ela me é dada. Posso ser a mais fria, a mais controlada, a mais auto-suficiente. O que eu não posso é entender porque não consigo ter a sorte de ter alguns dos meus sentimentos correspondidos. Não posso entender meu coração, por mais lúcida que seja minha razão.

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